quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Fado, como não poderia deixar de ser

As nossas viagens musicais pela UE dos instrumentos terminam no próximo Sábado (17:00 h) com a apresentação de um colectivo de promissores jovens fadistas que interpretarão fados tradicionais de vários autores, entre outros Amália Rodrigues, Teresa Tarouca ou Teresa de Noronha. A entrada é livre.

Francisca Noronha, Margarida Noronha, Francisco Salvação Barreto, Miguel Marques da Gama, Tomás Sousa Macedo e Sara Romano de Castro serão as vozes de serviço, devidamente acompanhadas por Diogo Chang de Faria (guitarra portuguesa) e Luís da Gama Roquette (viola).

Ainda em início de carreira, este colectivo demonstra uma grande paixão pelo Fado, tendo actuado com regularidade em alguns restaurantes, tendo começado pelo restaurante TOQUE, no Centro hípico da Quinta da Beloura, depois no restaurante Damas, em Lisboa, e no restaurante do Jóquei Centro hípico do Campo Grande.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

José Lúcio

No encerramento do ciclo de eventos da exposição «Culturas Musicais da UE» já no próximo Sábado, 22 de Dezembro, a despedida inicia-se pelas 16:00 h com um concerto comentado de José Lúcio em que se homenagearão dois dos representantes de Portugal na exposição, a guitarra portuguesa e o cavaquinho. A entrada é livre.

Neste regresso a casa, teremos oportunidade de ouvir o outro lado destes instrumentos, num concerto em que a música conviverá com as histórias e saber de José Lúcio.

José Lúcio nasceu em Viseu, em 1947. Começou aos 11 anos a aprender a tocar viola e guitarra portuguesa. Apaixonado pelos cordofones portugueses dedicou-se durante mais de 40 anos à sua investigação, conhecendo de perto os grandes mestres, investigadores e construtores. Com eles aprendeu o fabrico, reparação e técnicas de interpretação, tendo procurado dar continuidade aos seus testemunhos.

Começou a sua colecção de cordofones comprando instrumentos velhos, reparando-os, dando-lhes a dignidade do tempo. Fez várias exposições (Beja, Óbidos, Caldas da Rainha, Lisboa, etc.) e dezenas de cursos sobre a arte de os tocar.

Colaborador da RTP canal 1 e da Rádio Comercial foi autor/apresentador de vários programas como “O Sótão do Zé”; “Plim-Plam-Plum”, “Flauta de Pã”, entre outros. Escreveu 4 livros sobre instrumentos, sendo o último dedicado ao cavaquinho. Em 2006, durante a realização da Feira do Artesanato em Lisboa, efectuou pequenos cursos mobilizando mais de 2.000 crianças que mostraram interesse em aprender a tocar este instrumento.

Trio Vaiana

Antes de terminarmos a nossa viagem pelas culturas musicais da UE, tempo ainda para dar um pulinho à Bélgica já na próxima sexta-feira dia 21 de Dezembro (18:30 h) e apreciar o concerto de jazz do Trio Vaiana, organizado com o apoio da Embaixada e da Comunidade Francófona de Bélgica. Tal como os demais, a entrada é livre.

Constituído por Pierre Vaiana (saxofone soprano, na foto), Salvatore La Rocca (contrabaixo) e Félix Simtaine (bateria), músicos de topo da cena jazz belga com muita experiência, o Trio Vaiana apresentará um concerto onde será dado o devido destaque ao saxofone, instrumento inventado na Bélgica do século XIX por Adolphe Sax.

Mais informações sobre os músicos em:
» Pierre Vaiana
» Salvatore La Rocca
» Félix Simtaine


sábado, 15 de dezembro de 2007

Zither

A zither, ou mais precisamente a zither de concerto, é um dos representantes da Alemanha na exposição. Trata-se de um instrumento relativamente moderno que só atingiu o seu completo desenvolvimento na segunda metade do século XIX e que é talvez mais conhecido pelo seu papel no filme noir «O Terceiro Homem» (The Third Man). Nesse filme é interpretado por Anton Karas que aqui podemos ver a interpretar o seu grande sucesso «The Harry Lime Theme».

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Willi Huber

Prestes a chegar ao fim da nossa viagem, “saltamos” agora até à Alemanha para ouvir Willi Huber interpretar o instrumento da sua predilecção, a zither. O concerto é já no próximo sábado, 15 de Dezembro, pelas 16:30 h. Já se sabe, a entrada é livre.

Geralmente associado à música folk, a zither será aqui apresentada por Willi Huber como um instrumento com várias facetas, capaz de percorrer a música de uma ponta à outra.

Willi Huber nasceu em Munique, em 1967, tendo iniciando a sua educação musical com lições de piano aos 5 anos. Com 13 anos começa a aprender a tocar zither com o seu pai, instrumento cujo som o fascinara. Tendo como base o piano, estuda complementarmente instrumentação, harmonia jazz e composição com os professores Enjott Schneider, Kurt Maas e Rudi Spring. Uma vez concluídos os seus estudos aventura-se como compositor no campo da música ligeira e pop, tendo publicado, sob o pseudónimo Willi März, variadíssimos trabalhos desde gravações solo para piano e harpa a composições para pequenos ensembles e orquestras. No meio desta actividade, manteve intacta a sua paixão pela zither, tendo desenvolvido um repertório específico que apresentou em inúmeras estações de rádio da Alemanha e Japão.

» Mais informações sobre Willi Huber em:
http://www.willi-huber.de/e-index.htm

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Kantele



É chegada a altura de falar do terceiro elemento da família dos Saltérios Bálticos presente na exposição, o kantele, instrumento que representa a Finlândia. Considerado o instrumento nacional do País, o kantele tem já uma provecta idade, sendo conhecido há pelo menos dois milénios.

Conforme referimos no post relativo ao concerto de Vilma Timonen, o kantele desempenha o seu papel no poema épico finlandês Kalevala. Foi exactamente através do kalevala que o kantele se tornou, no século XIX, o instrumento nacional do País. Este reconhecimento não impediria a travessia do deserto que se seguiu e da qual seria salvo já em tempos mais recentes graças aos esforços de uma nova geração de músicos e construtores. Actualmente, a música do kantele atingiu um grande desenvolvimento graças em parte à sua forte promoção nas escolas Básicas finlandesas. O instrumento desenvolveu-se e foi adoptado por músicos de diferentes áreas, da folk à clássica, passando pelo metal e electrónica.

O vídeo que aqui apresentamos enquadra-se neste último género, demonstrando a forma como facilmente se integra num registo mais moderno. Nele podemos apreciar o duo Memnon, do qual faz parte Eva Alkula, uma das mais importantes intérpretes de kantele da sua geração.

Slideshow 1

Slideshow 2

Slideshow 3