sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Bandolim e Guitarra - Tarantella del 600

No mesmo vídeo dois dos muitos símbolos musicais de Itália: o bandolim dando vida a uma tarantella (neste caso a música e não a dança).
O bandolim, claro está, é um dos instrumentos que representam Itália na exposição e que no vídeo surge devidamente acompanhado por uma guitarra.

Mozart Vs Salieri

A representar a Áustria na exposição temos o piano, instrumento que tão bem serviu a música de Viena. E quem melhor para estabelecer esta relação senão Mozart? A cena, como não poderia deixar de ser, é do filme «Amadeus» de Milos Forman (1984).

sábado, 22 de setembro de 2007

Coro Misto das Forças Armadas da Estónia








As viagens musicais integradas na exposição «Culturas Musicais da União Europeia: Uma Viagem Instrumental» começam já hoje às 16:30 h com um concerto, em grande e de entrada livre, do Estonian Defence Forces Mixed Choir (EDFMC).

Conduzido por Veronika Portsmuth, este coro vindo de propósito da Estónia, apresentará a cultura musical e coral do seu País, num evento organizado com o imprescindível apoio da Embaixada da Estónia em Portugal, a quem o Museu da Música muito agradece. A não perder!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Hiiukannel (Estónia)

Depois da guitarra portuguesa, continuamos a nossa viagem pelos instrumentos da exposição para ouvir o hiiukannel da Estónia, aqui interpretado por Sofia Joons.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Carlos Paredes no Cais das colunas

A guitarra portuguesa - um dos instrumentos que representam Portugal na exposição - pelo seu grande expoente.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

«Culturas Musicais da UE: Uma Viagem Instrumental»


Há pouco mais de um ano o Museu da Música recebeu o desafio de preparar uma actividade que assinalasse a Presidência Portuguesa da União Europeia, no segundo semestre de 2007.

Depois de discutidas várias opções, a escolha acabaria por recair na organização de uma “pequena” exposição em que os 27, na altura 25, pudessem estar representados através dos seus instrumentos musicais mais significativos.

O conceito pareceu-nos bastante claro, embora estivesse longe de estar exteriorizado. Partimos então à descoberta da Europa, mais concretamente dos seus instrumentos musicais.

Não foram precisas muitas “viagens” para perceber que teríamos que definir mais concretamente o nosso objecto de trabalho. Afinal em que é que estávamos a pensar? Nos instrumentos mais simbólicos? Nos mais utilizados? Nos mais consensuais? Estávamos a pensar em instrumentos concretos ou em tipologias? Estávamos a pensar apenas em instrumentos folk ou também em eruditos?

A resposta surgiu-nos parcialmente quando percebemos que queríamos descobrir qualquer coisa de novo. Pensámos que se ficássemos nós próprios felizes por aprender alguma coisa interessante, provavelmente o mesmo aconteceria com os nossos visitantes. Assim sendo, isso significava concentrarmo-nos no que de mais distinto cada País tem, relegando para segundo plano os elementos mais universais da sua cultura.

Percebemos logo a seguir que nesta nossa viagem queríamos mais do que tudo ficar com uma ideia muito generalizada da música e dos instrumentos de cada País. Tratando-se de uma viagem muito rápida, não havia tempo para aprofundar assuntos, pelo que decidimos deixar essa tarefa para outras viagens. Tendo que efectuar escolhas, queríamos apenas traduzir para a nossa realidade parte do que para os locais é mais relevante musicalmente falando, valorizando, por exemplo, o instrumento guitarra portuguesa e não tanto o exemplar exposto.

E quem melhor para nos ajudar que os próprios cidadãos de cada um dos 27? Recorremos, por conseguinte, às Embaixadas e institutos em Portugal para que pudessem ser os nossos guias, tendo recebido muitas e variadas ajudas, sem as quais certamente nos teríamos perdido.

No processo aprendemos que muitos países têm, tal como Portugal, instrumentos que são símbolos nacionais; que muitos outros possuem realidades regionais complexas, bastante difíceis de traduzir sob a forma de instrumentos; que muitas vezes a escolha de um ou mais instrumentos é tudo menos consensual. Aprendemos, é claro, que a música não respeita fronteiras e que, por conseguinte, não somos tão diferentes uns dos outros como por vezes se pensa.

Aprendemos muito e deixámos de aprender muito mais, por esse motivo a viagem que agora propomos é necessariamente incompleta. Como qualquer viagem, fomos forçados a efectuar escolhas. Certos de que haveria muito mais para descobrir e partilhar, lembrámo-nos que poderíamos prolongar o passeio virtualmente através de um blog. E aqui estamos. Contamos partilhar aqui algo aparentado a um diário de viagem. Esperamos que possa ser do agrado de todos e, já agora, que cada um por si só possa depois fazer a sua própria viagem instrumental.

Slideshow 1

Slideshow 2

Slideshow 3